domingo, 13 de maio de 2007

Passeias por meu quarto, suavemente, tens forma e falta massa, tens imagem e falta reflexo, não cabes em moldura alguma, “não-ser”, desguarnecido de alma.
Chegas sereno, ruído algum o revela, pela parede negra da memória. És concebido aqui dentro, na solidão em mim, é simulacro do ideal, mas és sonho, és fantasma nobre que invade e preenche o inculto.

Marcus Vinicius Ulian

Um comentário:

abocanabotija disse...

Adorei o poema marcus!!!
e sei o que é simulacro! aprendi quinta-feira!
hahaha um beijo lindo!