segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pegando Carona

A vida poderia simples para um cara como eu, mas eu gosto de complicá-la, não sei por que razão amo as coisas que mais me trazem medo, acho que é fator de aprovação. Um dia simples pode se tornar o mais complicado ou profundo para se entender em uma eternidade, eternidade que pode ser esculpida em um segundo, em uma hora hora, em um dia. Assim se esculpiu minha eternidade quando peguei carona para São Paulo para me despedir da Pri, que a esta hora já deve estar em NEW YORK.

- 7:30 da noite.

Marcus estou passando daí em 50 minutos;

- Então vai rolar?????

- Sim....Vou comer algo com a Cris antes de irmos, acabei de sair do trabalho, quer ir?

- Não, eu vou comer por aqui, tenho que tomar banho e arrumar minhas coisas.

- Então tá, nos vemos daqui a pouco.

Tomei banho, coloquei uma muda de roupa na minha mochila, comi umas porcariazinhas que havia em casa, e logo que a Joba chegou partimos. Minha mãe como sempre, fazendo aquele melodrama e eu meio out da situação. Pra variar esqueci meu travesseiro de “plumas de Elefante” e voltamos para buscá-lo, não vivo sem ele. Logo que pegamos a estrada, começaram os papos, pra variar rimos, discutimos e a hora foi-se sem perceber. Chegamos em Sampa, todos com os olhinhos brilhando, era por volta da 12:30 noite, pegamos a Mariel e fomos ao encontro da Pri.

Alegria geral na chegada do “Quintal da Pri”, um bar que dá de fundo para o apê e que é ponto de encontro nosso, mas como eram mais 2:00 da matina, nos despedimos e fomos para o O'Malley's um pub irlandês, ótimo ponto que quero voltar em Sampa. Bebemos até não querer mais até as 4:00 da matina, rimos, tiramos várias fotinhas, relembramos fatos com a Pri, mas São Paulo cheira balada e fomos para o Vegas, uma balada de várias tribos que vai até às 11:00h da manhã, entramos por volta das 5:30 da manhã. Dancei o quanto minhas pernas aguentaram, a Pri estava cansada e queria ir embora, então deixamos a Maribel, a Cris , O Isac e a Joba na balada às 6:15 da “matina” e fomos pra casa dormir, e eu me esparramei no sofa da Pri, roquei até as 10 da manhã, depois disso despertei completamente. A Pri dormia ainda e a Mamis da Pri andava na ponta dos pés para não me arcordar, logo ela saiu para comprar umas coisinhas e eu aproveitei para tomar banho. Depois do banho sentei no sofá e vi a um documentário ótimo no canal Brasil, que contava a história de um casal que se separava.

A mamis da Pri chegou, a Pri acordou e então fomos tomar um café pra recuperar as forças, após o café sentamos na mesa de buteco da Pri e conversamos até 5:30 da tarde. Mas essa tarde foi muito especial a atmosféra, os assuntos, o carinho devotado alí, além do maravilhoso almoço preparado. Fui embora e Sampa ficou pra tráz quilometro a quilometro, mas se eternizou em mim os momentos vividos com as amigos nesse dia de carona, carona nos sonhos da Pri, carona no carinho dos amigos, carona no vivenciar outras experiências só possível pelas pessoas me permitirem partilhar da vida delas. Obrgado pela Carona.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Semana de transformações

Bom, a semana foi ótima, revi tantas coisas e esperei por muitas delas, como meu concurso, que não aconteceu, e minha viajem pra Campinas, que deixou de acontecer por a primeira não acontecer - é a vida é feita de concessões, assim como as orações concessivas. Embora tudo isso tenha ocorrido, a vida não parou, muito pelo contrário estralou, plut, plat, tac, tic, assim, estralou, apenas estralou, e estamos na sexta-feira. Bom vou para de falar de rotina e vou falar do que realmente acontece.
Há pessoas na minha vida que são parte de mim e essas são muitas. Não as vejo todos os dias, não ligo sempre, apenas penso nelas, pois para se estar presente com alguém não é necessário o elemento físico. Esse post é mais para se "despedir" de uma amiga, isso mesmo, despedir com aspas, pois ela voltará, ou não, quem sabe ela não encontra a alma gêmea dela por lá, bom não quero falar disso. Quero dizer que minha madrinha, a Prica e Tuca (só para os íntimos), está partindo, partindo não, está voando rumo a uma nova empreitada de crescimento e isso me deixa feliz devido aos inúmeros sonhos que partilhamos e dividimos ao longo de nossa amizade e por ela ir de encontro a mais um sonho e de estou triste por saber que terei de pegar 2 aviões para ter um abraço dela, um para SP e outro para NY. Mas, um ano passa rápido, não disse que a semana foi um tic, um tac, um estralo, então logo ela estará aqui.
Assim como a Pri, tem tantas pessoas que amo e que nem sempre estou presentes com elas, mas não é culpa minha, nem delas e sim dos compromissos que nos cercam todos os dias, mas às vezes acontevem algumas coisas nos sensibilizam, como uma viagem, ou então uma ligação no meio do dia, um presente inesperado, um encontro no supermercado, no bar, no shopping, enfim casualidades que nos mostram esse amor devotado, dado de graça, e que se sustem mesmo em pequenos encontros e pouca convivência. Pois amor de amigo é fundamental.

Um beijo minha linda Printipeza... Always yours

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O amor não tira férias.


Realmente ele não dá folga, aparece em todo lugar, de várias formas possíveis, para várias pessoas de culturas e raças diferentes. A vida, é sim um vivenciar amor. Estava eu assistindo o filme o amor não tira férias, quando resolvi escrever as linhas que aqui se seguem, pode ser um filme sessão da tarde, mas possui uma história sensível.
O enredo é sobre duas solteironas, uma amante de um cara prestes a se casar e a outra uma insensível que acabou de largar do namorado. A duas resolvem trocar de casa por um período, sendo que uma mora na Inglaterra e a outra nos Estados Unidos. A história poderia morrer por ser apenas uma romance banal, mas não é. É uma história de amor, meio comédia, água com açucar, mas que não peca na elaboração dos encontros e acasos dessas duas heroinas, que não estão a procura do amor, apenas querendo paz.
Mas amor ao contrário do que muitos pensam, está aí, a espera de quem o queira abraçar e se entregar as suas asas e espinhos. Esse sentimento pode demorar para acontecer, mas ele pode acontecer de repente, em um minuto, em uma hora, em uma semana, em um mês, em um ano ou nunca. Saber que o amor aconteceu em sua vida, o amor de um relacionamento, é um presente divino, pois amar alguém diferente de você não é fácil, se quisessemos amar alguém facilmente era só se enamorar pelo espelho e morer como narciso.
Narciso só se enamorou de si prórpio por não saber o que amar realmente significava, ao contrário de Psique que lutou por Eros de todas as formas possíveis. O amor velado de Riobaldo e Diadorim e tão belo como o amor tempestuoso de Romeu e Julieta e tão belo quanto o amor que podemos viver ou estamos vivemos. Pode não ser o amor novelístico, cheio daquelas armações ardilosas, porque “puta que pariu” quem resistiria?
Mas amor é amor, “é dados de graça” como dizia Carlos Drummond, não se pode pagar por ele, pode-se vivê-lo apenas em vida e se proclamar amor em vida, pois a morte separa os amantes. Não se deve temer o amor pois ele é vida, Não se deve ter medo da entrega, mesmo que isso lhe cause dor, pois amar é se elevar, é transformação da alma; é triste ver o ser humano que o nega e que nega vivê-lo por medo de sofrer, sofrer de amor é alimento para alma mesmo que a faça desfalecer em alguns momentos.
Há uma parte do filme em que Amanda ao se sensibilizar com seus sentimentos em sua partida, e já distante da casa onde deixara o ser amado pede para o motorista voltar, como a estrada era estreita e estava toda coberta de neve o carro não podia avançar rápido, ela desce e sai correndo, essa cena mostra que ela corre atráz do amor, mesmo exitando duas vezes, ela não desiste dele, o fato de ela sair do carro e correr, com as próprias pernas, é uma figurativização do ser humano que deve usar de si para conquistar o seu objeto desejo, no caso de amanda o ser amado.
Amai, vivei essa loucura do amor, porque amar é vida e por mais que ele lhe traga dor e traz não há sentimento melhor para a vida ter sentido.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Meu Blog andou às moscas. Mas tenham compaixão de uma alma em fase de deserto. Como saí dessa fase a alguns dias, e minha produção voltou a tona, vou postar muitas coisas. Sei que meu blog não é muito frequentado, mas para aqueles que passam por aqui deixarei coisas minhas e de outros. Bom, pra começar deixo minha frase.

Risco e rabisco a vida para ver as cores que posso pruduzir. (Marcus Vinícius Ulian)